Michael Porter, Philip Kotler, Henry Mintzberg e tantos outros tratam o tema Estratégia com maestria, grandeza e profundidade. A grande maioria das empresas de sucesso aplicam em seus negócios os conceitos destes grandes mestres e “rodam” o processo de planejamento estratégico continuamente pois, como disse Peter Drucker, planejamento estratégico é “um processo contínuo de tomar decisões atuais que envolvem riscos futuros”.
Existe uma infinidade de ferramentas que são utilizadas no processo de planejamento estratégico como: matriz SWOT, análise PEST, análise das Cinco forças de Porter, Matriz do crescimento, Mapa Estratégico e Balanced Scorecard, entre várias outras matrizes, análises e relatórios de tendências. Cada ferramenta com o seu papel e valor.
Somos incitados a pensar em longo prazo e exercitar o futuro. Empresas geralmente realizam os exercícios de planejamento estratégico mirando um horizonte de cinco ou mais anos. Consomem uma grande quantidade de recursos, tempo e energia no processo e acabam por criar, sem sombra de dúvida, um material amplamente discutido, questionado e, por fim, acordado por todos. Macro diretrizes, indicadores e metas, projetos. É uma maravilhosa obra de arte!
Acabou? Não, claro que não. Após todo processo de formulação do planejamento estratégico, é preciso rodar, colocar em ação, “arregaçar as mangas”. É preciso fazer a gestão da estratégia! Arrisco dizer que é aí que boa parte das estratégias sucumbem. Não adianta planejar e não agir!
O esforço que as empresas aplicam no processo é hercúleo!
Ok, e daí?
O mundo dos negócios, as tendências de consumo e a evolução tecnológica estão mudando a uma velocidade assombrosa! O que sua empresa produz e vende ou serve aos clientes existirá amanhã? Será consumido da forma como é consumido hoje? Uma nova plataforma disruptiva surgirá daquela startup “de garagem” e começará a tomar a sua participação no mercado?
Atualmente, olhar para cinco ou mais anos à frente, pode revelar-se uma enorme perda de tempo.
É preciso focar e simplificar!
O que é importante, o que deve ser feito?
Em primeiro lugar, não rasgamos toda a teoria e jogamos fora. Mas sim, adaptamos.
Definimos onde queremos chegar, é preciso estabelecer objetivos abertos. Não podemos mais ficar presos ao raciocínio lógico e ao pensamento linear. Porque definir metas fechadas? Crescer 100% em faturamento em 5 anos se este número pode ser 400%? Lançar 50 novos produtos se podemos lançar 500? Atingir uma lucratividade mínima de 20% se podemos chegar a 40%?
Procure definir as macros diretrizes e objetivos estratégicos de forma abrangente e que não autolimite a sua empresa, como por exemplo:
- Expandir a comercialização dos produtos para novas regiões e garantir margem de contribuição superior a cada mês.
- Criar produtos e substituir os que deixam margens menores constantemente
Envolva todos os principais líderes da sua empresa neste exercício, defina algumas ferramentas relevantes, não tente fazer o processo de planejamento estratégico tornar-se aquela tormenta interminável de reuniões sonolentas, seja simples e não esqueça:
Estimule o pensamento estratégico!
Estimule o alinhamento!
Estimule a colaboração das equipes para atingir os objetivos estratégicos!
Estimule a inovação, permita-se cometer erros calculados!
Estimule equipes autônomas e autorreguladas!
Estimule equipes com paixão por vencer!
Estimule uma equipe que vá além!
E voe alto!